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A relevância do Open Banking em África
Com a sedimentação da presença da nBanks em África, coloca-se a questão: o que faz deste continente um mercado aliciante para a implementação de soluções de open banking? Orlando Costa, o CEO da fintech portuguesa - a primeira a chegar ao território africano com este tipo de serviços - traz-nos as respostas. Descobre-as neste artigo.
“Por regra, é bastante comum cada país africano ter uma dimensão considerável de bancos que operam localmente e é também uma prática frequente haver empresas a trabalhar diretamente com vários desses bancos”, explica-nos o gestor.
A afirmação de Orlando Costa clarifica, ao mesmo tempo, a atratividade de África para o uso do Open Banking e os ganhos concretos que essas soluções trazem. Perante o trabalho das empresas africanas com uma multiplicidade de entidades bancárias, o Open Banking vem apoiar os gestores dessas entidades na “agilização de processos de pagamentos, na congregação de informação útil para melhores tomadas de decisão, ou na criação de melhores condições negociais”, exemplifica.
Estes ganhos tornam-se mais óbvios se considerarmos que, a par da diversidade de bancos e, por consequência, de contas, os países africanos deparam-se com “moedas diferenciadas e uma flutuação cambial diária que obriga a muito rigor na gestão diária de liquidez”, sublinha o CEO, frisando ainda as “fragilidades de infraestrutura tecnológica em diversas entidades bancárias”, bem como a dependência de estruturas de dados rígidas dessas instituições”.
A boa notícia é que os benefícios conseguidos alimentam novas vantagens, numa verdadeira bola de neve com efeitos positivos para bancos e empresas de quaisquer setores. A atração de mais e melhores investimentos para o mercado africano merece destaque. O Open Banking, sublinha Orlando, “é uma ferramenta que potencia eficiência, agilidade, reforço de literacia financeira e, por inerência, incentivos para que empresas se sintam atraídas para investirem localmente a partir do momento em que possam utilizar ferramentas de gestão que reduzam barreiras logísticas e linguísticas”.
Com o Open Banking a ser formalmente introduzido noutras regiões do mundo, como na América Latina, é a vez de África dar esse passo com o apoio da nBanks. As condições são favoráveis. Os ganhos prometem ser maiores ainda.