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nBanks

29/10/2024 10:00

Desmistificar a IA: Uma mensagem do seu futuro Work Buddy

TVI convida empresa portuguesa, líder mundial em inovação com software de gestão financeira, para dialogar sobre o impacto da Inteligência Artificial na sociedade e nas empresas.

A nBanks esteve, no passado dia 5 de outubro, à conversa com Francisco David Ferreira, repórter do Jornal da Manhã da TVI. O tema do dia foi a Inteligência Artificial - IA e o seu impacto na sociedade. Com os olhos postos no futuro, a dupla discutiu o enquadramento da tecnologia no setor financeiro, elucidando os espectadores sobre o seu valor atual e, ainda, sobre o seu potencial prospetivo, enquanto aliada na gestão empresarial.

Com o célere crescimento da temática, está no horizonte a reconfiguração do paradigma societal, nomeadamente no que toca ao Trabalho. Estas tecnologias abrem espaço para novas funções, resultados mais eficientes e rotinas outrora dispendiosas, ao nível monetário, do tempo e dos recursos humanos, serem agora decantadas em valor, como explica o CEO. Não será um concorrente, mas sim um “work buddy” que promete facilitar e agregar valor ao trabalho do operacional contemporâneo. Serve-se do exemplo prático da sua tecnologia, que garante já uma poupança em 86% do tempo habitualmente consumido em tarefas de gestão bancária e um ROI de x5,29, à sua vasta e diversa carteira de clientes:

“Ainda hoje, na área financeira, há pessoas que perdem 50% do seu tempo a agregar informação, apenas a fazer o seu trabalho rotineiro, que nada acrescenta para o seu valor efetivo (...) (A IA) vai ajudar as empresas, empresários e todo este tipo de profissionais, contabilistas e auditores, a conviverem melhor com uma realidade cada vez mais rápida” Orlando Costa, CEO nBanks

Com a globalização e a contínua quebra com as fronteiras, “a IA permite que o ser humano tenha mais tempo para antecipar cenários” um dado que entende como crucial para “antecipar que ciclo de vendas vai ter, que ameaças vai ter no seu produto e até tornar-se mais competitiva, num mundo cada vez mais global. Em termos práticos, “estamos a falar de uma conciliação de IA e Open Banking, de agregar contas bancárias internacionais, ainda que instanciadas em diferentes entidades bancárias” um processo que, sem o apoio desta tecnologia, exigiria ao ser humano “ter de ir a todas elas e agregar os ficheiros de todo esse processo”.

Os benefícios em nota fazem-se acompanhar, ainda, de ressalvas, como indica o estudo realizado pela STADA, onde 72% dos portugueses inquiridos opta por não excluir apreensão face à sua utilização. Este número expressa relativa dúvida por parte da amostra, que não recusa, contudo, a sua vontade em conhecer a tecnologia que acredita estar “no futuro”. Seis em cada dez portugueses acreditam nas vantagens da IA, o maior número entre os 23 países inquiridos.

“Neste caso concreto é perfeitamente normal numa primeira reação haver o sentimento de ameaça (...), mas, olhando para uma perspetiva de ser mais simbiótico neste processo e conseguir aprender que tipo de vantagens eu vou ter enquanto ser humano, vai permitir sim estar muito mais criativo e mais liberto para aquele tipo de cenários onde o ser humano consegue marcar pontos. Não há que ver como uma ameaça, mas sim como uma oportunidade”. Orlando Costa, CEO nBanks

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Assemelha-se, neste ponto, a IA a outras tecnologias inovadoras “como o telemóvel ou o automóvel”, onde “fomos inventando e conseguindo conviver”, e garante que “será mais a questão de percebermos o contexto e como conviver com esta circunstância, tornar-se melhor profissional, mais qualificado e conseguindo adaptar-se, sendo mais flexível para conseguir efetivamente marcar a diferença”.  O exemplo da analógica carroçaria cujos cocheiros capitalizavam deu lugar a automóveis, o que, hoje, responde por si só no âmbito da utilidade e conveniência, e continua a ser um produto convertido em valor por diferentes profissionais, nomeadamente nos serviços de transporte público e privado. À semelhança deste cenário, também a nBanks criou uma equipa que ajuda na otimização financeira e gestão de tesouraria com recurso à IA, e vem complementar a oferta tecnológica atualmente prestada pelo software da empresa.  

Orlando Costa aproveita este ponto para desmitificar, também, a imagem padronizada dos “robots de braços armados e artificiais”, ainda lidos como o exemplo clássico da materialização da tecnologia, quando, na verdade, “há robots de software”, como o da empresa.  Neste caso, as máquinas são direcionadas com comandos humanos de forma a igualarem ou superarem a inteligência humana, acrescentando valor por via do “espaço para não serem necessárias tantas horas extraordinárias e começarem a ter mais qualidade de vida”, contributos que se verificam não só na própria equipa como, principalmente, nos mais de 3000 utilizadores do software, já presente em 75 países com 60 funcionalidades pioneiras.  

O objetivo, no final do dia, “é uma simbiose: o ser humano conviver com IA, conseguir perceber o seu contexto e usá-la a seu favor para todo este tipo de processos mais padronizados, mais robotizados, seja na área financeira, seja na saúde”, explica, consciente do progresso já alcançado. Existe, por outro lado, ainda potencial para que se “dobre a meta” e, continuamente, se encontrem novas formas de colocar a IA ao serviço da sociedade: das empresas e das pessoas.  

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